domingo, 12 de novembro de 2017

Sri Prem Baba

O que está por trás da doença?/What is behind illness? Onde é para vc. estar? Onde vc. está escolhendo estar ? Por existir o inconsciente o livre arbítrio fica muito reativo .... Expandir a consciência . Um processo de auto conhecimento. Conhecer aonde está o conflito que dificulta a cura. Um lado quer e o outro não. Sri Prem Baba Publicado em 30 de jul de 2016 INSCREVER-SE 63 MIL SUBSCRIBE SUBSCRIBED UNSUBSCRIBE Siga Sri Prem Baba no Facebook: https://www.facebook.com/sachchaprembaba https://youtu.be/DhG2hH-77WM COMO LIDAR COM VONTADES OPOSTAS? / HOW TO DEAL WITH OPPOSING WILLS? Expressão da alma +- 23minutos O perceber seu eu destrutivo 23 minutos. Ex Pessoa que não se sentia encaixada na vida. 40 minutos. Fugir do passado naõ elimina o passado . 46 minutos Neste satsang (discurso) Sri Prem Baba fala a respeito da importância de buscar a experiência da integridade, da comunhão e da unidade. Assim haverá liberdade para seguirmos os verdadeiros comandos do coração. Segundo Sri Prem Baba, “todo o nosso trabalho aqui, todos os nossos esforços são pra experenciar essa união. Para que não haja diferença entre aquilo que sentimos nas profundezes do nosso coração e aquilo que realizamos no mundo. Que possamos resgatar essa espontaneidade, essa inteireza, essa verdade, pois em algum momento a gente acabou se fragmentando através dos choques de desamor que geraram dores. A dor criou cisões. Hoje é comum que haja uma parte de nós querendo uma coisa e outra parte querendo uma completamente diferente”. E isso gera sofrimento. According to Sri Prem Baba, "All our work here, all our efforts, are to experience this union. This means that there is no difference between what we feel in the depths of our heart and what we do in the world. May we be able to rescue this spontaneity, this wholeness, this truth, for at some point we ended up becoming fragmented, through the shocks of unlove that caused us pain. This pain created splits inside of us. This is why today, it is common that there is a part of us wanting one thing, and another part wanting a completely different one." https://youtu.be/gV1mDAC03Ts Situações que machucam/Situations that hurt neguei meus rastros17 minutos Porque precisei passar por isso - compreensão - perdão Peça ajuda para compreender . Pergunte. 27 minutos Situações que machucam/Situations that hurt Por que não consigo perdoar quem me fez mal? Porque ainda não chegou o momento. Perdão é uma flor que nasce de sementes. Sementes de compreensão. Quando eu lhe digo pra entrar em contato com as suas contradições. Quandolhe digo pra se mover em direção a transcendencia das mágoas e ressentimentos. Ou pra esvaziar seu coração da discordias. Eu estou te dando direções. Apontando caminhos. Esses caminhos, eles te levam para esse plantio das sementes da compreensão. https://youtu.be/q8LCjFupa2Q Como sair da repetição do padrão destrutivo - (editado sem tradução) - Sri Prem Baba https://youtu.be/dH2FchI8xEQ

OS PRINCIPAIS PERSONAGENS E SIMBOLISMOS

Krishna ------------ Self, o mestre interior                         
Pandu -------------- Budhi, o discernimento puro         
Arjuna ------------- Ego consciente                                 
Sanjaya ------------ o observador imparcial             
Pandavas ---------- As virtudes da alma
Kurukshetra ------- campo de ação, o corpo
Dhritarashtra ------ Manas, a mente cega pelos sentidos                   
Bishma e Drona --- Egoísmo, o líder, e os condicionamentos
Kauravas ----------- As limitações da alma
Duruyodhana ------- Ganância 
                                                                                   
A partir disso, considerando que toda essa descrição é uma metáfora para compreender o que se passa na intimidade da Alma, podemos traçar um panorama geral sobre o que está delineado até aqui.
Voltando ao início da história, podemos perceber que Pandu e  Dhritarashtra representam duas forças em potencial, duas sementes que irão se desenvolver e gerar os seus frutos nos campos da Alma. Os frutos, ou filhos de Pandu, o discernimento puro, chamados Pandavas, são as virtudes, que produzem alegria, satisfação e paz, enquanto os filhos de Dhritarashtra, a mente cega, provocam confusão, inquietude e sofrimento.
Naturalmente surge em nós a pergunta: E não seria mais fácil, ou mais prático, haver apenas a semente de Pandu, com seus descendentes virtuosos, dentro de nós?
O Gita afirma que Pandavas e Kauravas cresceram juntos. Ou seja, para que possa haver um desenvolvimento adequado das qualidades interiores é necessário que exista essa polaridade. Isso vai ao encontro dos ensinamentos de Jesus, quando afirma que é preciso que o joio e o trigo cresçam juntos, para que a ceifa ocorra apenas no momento adequado, pois se for feita muito cedo pode levar junto bons ramos de trigo. O joio representa os Kauravas e o trigo representa os Pandavas.
Vamos encurtar a trajetória de desenvolvimento da alma, em sucessivas jornadas pela matéria e chegar ao ponto em que, inevitavelmente, os Kauravas tomam conta do reino, pois o trono estará desocupado. Então, toda a caminhada espiritual, todo esforço de Religare, diz respeito a essa retomada do reino.
Agora que o palco está armado, vamos trazer essa história para a linguagem psicológica, da Psicologia Transpessoal. Para nos auxiliar nesse processo, podemos lançar mão de um diagrama como o acima.
MÁSCARA
O primeiro passo da batalha é o reconhecimento, por parte de Arjuna, da presença dos Kauravas, suas posições e formas de organização. A máscara não aparece no Bhagavad Gita, pois ir além da máscara é o passo número zero. Não querer ver é o principal obstáculo. Enquanto não podemos dar esse passo a batalha nem começou.

De onde vem as nossas máscaras?

São frutos da carência, da necessidade de se sentir aprovado e aceito. É uma camada de irrealidade, que inconscientemente visa a encobrir os impulsos interiores. A máscara pode ser entendida como um mecanismo de defesa que utilizamos para não ter que se confrontar com a crueza dos impulsos provenientes do Eu inferior. Quando essa máscara, esse disfarce, é colocado intencionalmente, já não se trata do mesmo mecanismo, mas sim da atuação de um dos Kauravas, um dos personagens do Eu inferior, chamado de Mentira. A máscara, assim como todas as demais matrizes do Eu inferior, carrega uma cota de Mentira e mais adiante nós veremos os motivos disso.
 As máscaras podem ser das mais variadas ordens, se utilizando de mecanismos como repressão, racionalização e projeção. Para esse estudo, no entanto, vamos identificar as três principais máscaras que impedem o confronto consigo mesmo. São as máscaras do Agressivo, do Submisso e do Indiferente. Cada uma dessas máscaras é uma distorção de determinado atributo que deve surgir como uma consequência natural da expansão da consciência. A máscara do Agressivo distorce o Poder, o poder de realizar, e funciona como uma cerca elétrica que repele qualquer aproximação. A máscara do Submisso é também chamada de Vítima, uma distorção da aceitação, que lança nos ombros alheios o peso do próprio sofrimento. A Vítima se alimenta dos sentimentos de comiseração e auto-comiseração. Por fim, a máscara do Indiferente, que é uma distorção da Serenidade ou Equanimidade, que se defende da confrontação simplesmente não se envolvendo, não se permitindo sentir ou perceber os próprios sentimentos. A verdadeira equanimidade é a capacidade de não se perder com os eventos que vem de fora, com críticas ou elogios, dificuldades ou facilidades, porém essa equanimidade sente e se envolve, apenas não se perde.

A camada da máscara guarda também uma semelhança com aquilo que foi chamado por Jung de Persona, sendo que a Persona simboliza uma identificação excessiva com os papéis que desenvolvemos ou representamos na vida. Essa identificação também é capaz de nos manter do lado de fora da batalha e pode ser entendida como máscara.
Nos ensinamentos do mestre Jesus a máscara aparece bem descrita na parábola do filho pródigo. Aquele filho que permanece em casa, fingindo estar tudo bem, mas intimamente ardendo de inveja, ciúmes, ganância. O irmão que saiu de casa experimentou todas as matrizes do Eu inferior até se cansar de sofrer e resolver retornar. O filho que está estagiando no nível da máscara mal começou o seu caminho, porém o Pai o compreende e o aguarda.

EGO
Existe muita literatura que trata a respeito dessa estrutura chamada Ego. Aqui vamos considerá-lo como a camada de nosso Ser com a qual nos identificamos, ou seja, é aquilo que nós acreditamos ser. O Ego seria então esse território por onde transitam as nossas máscaras, nossa auto-imagem idealizada e também os diversos personagens do Eu inferior. Vemos no diagrama que apenas uma pequena parcela do Ego é consciente e é essa pequena parcela que exerce a função de analisar, escolher e decidir.
Arjuna é o símbolo do Ego consciente. Vamos visualizar o centro do diagrama sendo puxado para cima, gerando uma montanha. Arjuna deve trilhar todo esse caminho até o cume da montanha, mas não como uma escalada vertical e sim como uma caminhada em espiral ascendente, percorrendo todos os caminhos da alma, sem deixar nenhuma parte de si mesmo para trás.

 O EU INFERIOR E AS DORES DA ALMA

Essa é a camada que pode ser entendida como a Sombra descrita por Jung. São os Kauravas. Lembremos que no início do Gita foi dito que eram centenas de Kauravas, mas apesar de serem centenas podem ser compreendidos como derivados de alguns princípios gerais, chamados Matrizes do Eu inferior, conforme termo utilizado por Sri Prem Baba. Vamos fazer uma descrição breve dessas matrizes:

GULA: Representa todas as compulsões, não somente alimentar, mas por drogas, sexo, compras, etc...

PREGUIÇA: Incapacidade de fazer o que deve ser feito. Pode-se até realizar muitas coisas, menos aquilo que é necessário. Trata-se de um desequilíbrio do poder da Vontade, então temos em um polo a preguiça e no outro polo a teimosia, a obstinação. O correto uso da Vontade é fundamental no caminho.

GANÂNCIA/ AVAREZA: Desejo de ter tudo para si. Necessidade de acumular.

INVEJA: Agir a partir da crença de que “existe uma cota, como que um bolo, de felicidade e realização disponíveis e que a cada um que pega um desses pedaços sobra menos para mim”. Da inveja nasce a necessidade de comparação.

LUXÚRIA: Desejo de dominar e subjulgar o outro. Esse desejo de dominação ocorre por uma distorção da energia sexual, que tem a finalidade de nos mover para a fusão, para a união.

ÓDIO: Vai desde o estado mais ativo da ira/raiva/revolta até o estado mais passivo do rancor/mágoa/ressentimento. Traz consigo, de maneira mais explícita ou mais velada, um projeto de vingança. Esses sentimentos podem se dirigir ao outro, a si mesmo ou a própria vida.

ORGULHO: Provavelmente é a matriz com mais desdobramentos. Podemos citar alguns como a vergonha, a vaidade, a arrogância e o perfeccionismo.

MEDO: Está relacionada com a falta de confiança na vida. Daí surge a necessidade de controlar tudo, a insegurança, a ansiedade,o pânico.

MENTIRA: Inclui desde uma camada mais superficial, das mentiras que contamos para nos promover ou escapar de uma situação embaraçosa, até a mentira mais profunda, a própria ilusão de que somos seres separados uns dos outros e separados da Fonte Universal da Vida. Estando separado necessitamos receber e então surge a carência, que se manifesta desde a necessidade de receber exclusivamente até a mais fina camada de anseio por reconhecimento e admiração.

Vamos observar que dentro de cada matriz existem os aspectos mais superficiais e os mais profundos. Mesmo entre as diferentes matrizes existe uma hierarquia, sendo a Gula mais superficial e a Mentira mais profunda. Cada matriz mais profunda serve de sustentação para as mais superficiais.
Essas matrizes vão se misturando e dando origem a novas nuances. Assim, se observamos com cuidado veremos que cada uma das nossas mazelas, individuais ou coletivas, têm aí a sua fonte. Vamos ilustrar com alguns exemplos: Juntando a gula/compulsão com o ódio dirigido a si mesmo chegamos aos comportamentos auto-destrutivos. Juntando a preguiça com a mentira, contada para si mesmo, temos a procrastinação, com a qual nos enganamos ao dizer que aquela realização importante será iniciada sempre amanhã. Juntando a ganância/avareza com a luxúria/desejo de dominar, temos a exploração do homem pelo homem. Juntando a inveja, o medo/insegurança, a luxúria e a carência (como um aspecto da mentira) temos os ingredientes do ciúme. Juntando a carência, a luxúria e a vaidade chegamos nesse desejo, tão frequente nos dias de hoje, de ser sensual para receber algumas migalhas de afeto e também para ter domínio sobre o outro. Por último, se juntarmos a mágoa de si mesmo com o perfeccionismo (uma faceta do orgulho) temos a culpa. A culpa merece uma atenção especial, por ser tão frequente e com efeitos tão intensos. Existe uma diferença enorme entre arrependimento e culpa. É como se estivéssemos em uma trilha na floresta e nos déssemos conta de ter tomado o caminho errado. No arrependimento, essa percepção produz o movimento de buscar a trilha correta, enquanto na culpa o sentimento é “eu errei o caminho, não tinha esse direito (perfeccionismo) e agora mereço punição (ódio/vingança), então se for para voltar esse caminho, vou primeiro cortar uns 80kg de madeira dessa floresta para carregar nas costas, que é para ver se eu aprendo”.

Estes são apenas exemplos para auxiliar na visualização, pois em cada indivíduo esses complexos assumem uma tonalidade peculiar.

Ninguém consegue se esquivar por longo tempo do encontro com esses personagens do Eu inferior. Quando insistimos em evitá-los, materializam-se na nossa vida na forma de destino, de situações desafiadoras, ou no nosso corpo na forma de doença.
Quando é possível atravessar esses personagens interiores, ir além dessesKauravas, o que nós encontramos dando sustentação a eles são as dores da alma. Essas dores são complexos emocionais gerados em situações do passado, que se encontram estagnados. Situações dolorosas como abandono, exclusão, privação, humilhação.
O encontro com esses núcleos de dor e a liberação dessa energia emocional acumulada pode se dar de maneira lenta e gradual ou na forma de uma catarse. Essa liberação é uma cura muito profunda, que possibilita a transformação do aspecto distorcido em virtude. Essa transformação é sempre gradual, é por isso que o amor e o ódio, a verdade e a mentira, caminham lado a lado dentro de nós.
Dentro da compreensão de que esses :"Eus" psicológicos habitam esse território chamado de Ego, podemos considerar o egoísmo como toda a ação que produza frutos para os personagens que transitam por essa dimensão do Ego.  No oriente, especialmente na Índia, é comum a postura de se evitar qualquer ação, com o intuito de não alimentar o Ego. No Bhagavad Gita,Krishna orienta Arjuna a não seguir por esse caminho da inação, mas ter uma postura ativa, indo de encontro ao próprio caminho, até chegar ao ponto em que as ações se tornem puras.

O CAMINHO DE ARJUNA: OS YOGAS DO CONHECIMENTO, DA DEVOÇÃO E DA AÇÃO. O FLORESCIMENTO DAS VIRTUDES DA ALMA


Krishna prescreve a Arjuna um caminho formado por três pilares, que constituem caminhos de união da Alma individual com Deus, três Yogas: Karma Yoga, a união por meio do serviço desinteressado; Bhakti Yoga, a união por meio da devoção a Deus; Jnana Yoga, a união por meio do conhecimento. Uma outra forma de sintetizar esse caminho é “Amar a Deus sobre todas as coisas (Bhakti Yoga), amar ao próximo (Karma Yoga) assim como amar a si mesmo (Jnana Yoga)”.



E quanto ao Yoga das posturas e respirações que conhecemos no ocidente? 



É uma ferramenta auxiliar. Mantém o ânimo e a disposição para a caminhada, ajuda a serenar a mente e preparar o corpo para a meditação. Ao mesmo tempo, ajuda a romper bloqueios do nível físico e sutil.



Bhakti Yoga pode ser exercitada por meio das orações, mantras e canções devocionais. É um relacionamento de amor e entrega que pode ser comparada a uma fogueira que precisa ser alimentada diariamente, com sopros e lenhas novas.  Devemos dedicar um tempo de nosso dia para essa prática, mesmo que esse fogo esteja em estado de tímidas brasas, ele jamais se extingue.


Karma Yoga tem um papel fundamental, o de vencer Bishma, o egoísmo, enquanto Jnana Yoga deve transformar Drona, os condicionamentos, hábitos arraigados. Lembremos que Bishma e Drona são os generais da linha de frente do exército dos Kauravas e não se entregam sem uma boa dose de resistência, portanto teremos que lidar com eles até o termo da batalha.

É muito difícil falar em curto espaço sobre Karma Yoga, devido a sua extensão e profundidade. O pilar essencial aqui é o desapego aos resultados da ação, é agir sem alimentar o Ego, sem alimentar os personagens internos da gula, preguiça, ganância, inveja, luxúria, ódio, medo ou mentira. É agir sem expectativa de receber qualquer coisa em troca, nem mesmo um reconhecimento, um olhar. Não significa se negar a receber, significa não ser movido pelo desejo ou expectativa de receber. Karma Yoga é o amor sendo colocado em movimento, se transformando em atos, é o serviço em benefício do outro, da coletividade. Todos têm com o que contribuir, cada um dentro das suas aptidões. Movido pelo espírito correto, tanto faz se tratar de uma palestra de esclarecimento espiritual, do atendimento a necessidades materiais ou da limpeza do chão da sala, não existe serviço grande ou serviço pequeno, o que existe é serviço, é Karma Yoga. Podemos dedicar algum tempo específico para essa prática e isso é de grande valor, mas o fundamental é direcionar a nossa vontade para inundar nossas atividades cotidianas e profissionais por esse espírito de serviço.

Jnana Yoga é o caminho da união por meio do conhecimento. O conhecimento sobre si mesmo e o conhecimento sobre as leis que regem a vida universal. No que tange ao conhecimento das leis universais, Arjuna recebe de Krishna a instrução necessária sobre as relações entre Deus, Espírito e Matéria, os princípios cósmicos do Karma (ação e reação), os atributos da natureza, os ciclos de morte e renascimento, destruição e transformação. A essência do Jnana Yoga é a capacidade de distinguir entre o permanente e o impermanente, entre a realidade e a ilusão. É, portanto, um processo de “des-ilusão” e neste processo o mais indispensável dos conhecimentos é o conhecimento sobre si mesmo.
O conhecimento sobre si mesmo não consegue avançar sem o desenvolvimento da capacidade de silenciar a mente, aquilo que chamamos de meditação. Vamos recordar o papel de Sanjaya, o observador, que narra toda a batalha do Bhagavad Gita. Quem solicita os serviços de Sanjaya é Dhritarashtra, a mente cega. Por meio da mente, dos processos intelectuais, não é possível enxergar o que ocorre no campo de batalha da alma. Para que a voz de Sanjaya possa falar dentro de nós, é necessário silenciar a mente, ou ao menos reduzir o volume de sua permanente tagarelice. Devemos repetir a pergunta feita pelo rei cego: o que se passa na batalha entre Kauravas e Pandavas?
De modo prático, podemos dedicar alguns minutos do nosso dia para essa meditação analítica, intercalando com outra parte dedicada exclusivamente ao cultivo do silêncio. Porém, para que o processo ganhe a força necessária, devemos direcionar a vontade para manter Sanjaya desperto ao longo de todo o nosso dia. Precisamos romper com o primeiro empecilho, que é não querer ver, precisamos estar dispostos a enxergar verdades desagradáveis sobre nós mesmos. Deixando o observador imparcial falar dentro de nós, vamos montando nosso mapa interior, compreendendo as formas de atuação das nossas máscaras e dos demais personagens internos, representantes das matrizes do Eu inferior. Todos os movimentos da alma passam a ser objeto de estudo e compreensão: “Quem é esse dentro de mim produz tal situação ou que gera tal sentimento:”. Com o refinamento da percepção, vamos descobrindo personagens novos, ou novas maneira pelas quais um velho conhecido (por exemplo, o orgulho) se manifesta. Nestes momentos, é importante estar atento com as vozes do perfeccionismo, da vergonha e da decepção, porque elas se levantam com intensidade e devem receber o mesmo tratamento conferido aos demais personagens do Eu inferior. Vamos descobrindo que cada um desses personagens se alimenta de determinados pensamentos, sentimentos e atitudes. Não apenas se alimenta, mas gera as situações em que esses pensamentos/sentimentos/atitudes se fazem presentes. Ou seja, produzem sofrimento porque se alimentam de sofrimento e não estão interessados em morrer de fome.
É preciso desenvolver uma certa leveza para lidar com esses personagens internos, fazer uso do bom humor, pois do contrário a caminhada pode se tornar desnecessariamente árida. Em algumas situações é necessário tratar com carinho e compaixão esses personagens, em outras é preciso fazer uso da austeridade e ser firme na decisão de não fornecer o alimento. Por exemplo: descobrimos em nós uma faceta do orgulho + obstinação que se alimenta ao acreditar estar coberto de razão em um debate ou discussão e com isso quer ter sempre a última palavra. Pode ser que durante um tempo seja necessário simplesmente não fornecer esse alimento, calando e concedendo a “vitória” ao outro. Perceber a atuação do Kaurava já é um grande passo. Perceber e conseguir escolher não alimentá-lo é um passo enorme. Tenhamos paciência, pois iremos ser pegos pelo mesmo impulso muitas vezes, mesmo quando acreditamos já ter trabalhado com ele o suficiente. É necessário ir além da identificação do personagem, temos que compreender os seus projetos, os seus desejos, para poder chegar até as crenças equivocadas e as emoções escondidas que sustentam a sua existência. Assim, com calma e tranquilidade, podemos entrar em contato com os núcleos de dor existentes em nós e testemunhar a sua dissolução. Isso se chama cura.

Todo esse processo tem por objetivo ampliar a consciência e desenvolver sabedoria. Os pontos culminantes são essas curas da alma. Porém isso é apenas uma parte do trabalho do Jnana Yoga. Podemos chamar essa parte do trabalho de desconstrução do falso, o que significa remover as camadas que encobrem o Eu verdadeiro, o Self. A outra parte, que deve ser realizada paralelamente à primeira, é a edificação da verdade sobre si mesmo. A pergunta a ser feita aqui é: “Quem sou eu?”.  Essa resposta não pode ser dada pela mente, deve emergir das profundezas do mar do silêncio.
É natural que muitos de nós, por aptidões interiores, trilhemos mais por um desses caminhos do que pelos demais (tenho mais afinidade pelo Jnana Yoga, por exemplo), no entanto podemos ter a certeza de que em algum momento esses caminhos terão de se encontrar. Se pudermos desde já caminhar pelos três será um tanto melhor, pois cada um desses caminhos, desses pilares, funciona como proteção contra os desvios do outro caminho: a prática da devoção é muito poderosa, porém sem o auxílio do conhecimento tem boas chances de se converter em fanatismo. A prática do serviço desinteressado é difícil, nossa tendência é desanimar e acabar desistindo se não houver o combustível da devoção. Além disso, podemos estar cheios de boa vontade para auxiliar o próximo, porém, sem o processo de auto-conhecimento, tendemos a projetar nossos desequilíbrios no outro e acabar gerando mais confusão do que auxílio. O caminho do auto-conhecimento tende a estagnar se não for alimentado pela chama da devoção e pode se converter em intelectualismo vazio se não for levado a arena do serviço.

Conforme caminhamos por essas trilhas, por esses três pilares que sustentam a transformação da consciência, um processo de jardinagem orgânica vai ocorrendo na alma e pouco a pouco o lixo vai sendo transformado em flores e frutos. Assim vão amadurecendo as virtudes da alma, dividindo espaço com o lixo que ainda existe. O lixo se torna a terra e a terra por sua vez se transforma em flores e frutos.

Gula/Compulsão  ----------------------------------------------- Contentamento
Preguiça/ Teimosia --------------------------------------------- Poder da Vontade
Avareza/Ganância ---------------------------------------------- Generosidade
Inveja ------------------------------------------------------------ Alegria compartilhada
Luxuria/Dominação do outro ----------------------------------- Devoção
Ira/Revolta/Ódio/Rancor/Mágoa------------------ Gratidão/Perdão/Compaixão/Amor
Orgulho/Perfeccionismo/Vaidade ------------------------------- Humildade
Medo/Controle------------------------------Fé/Comprometimento/Confiança/Entrega
Carência/Separação/Mentira -----------------------------Plenitude/Unidade/Verdade

Cada um desses florescimentos traz consigo a sua cota de realização e alegria. São esses os verdadeiros prazeres da alma. Nenhuma dessas transformações ocorre do dia para a noite, vão ocorrendo gradualmente. No atual estágio em que nos encontramos, temos algumas sementes de virtudes já florescendo, enquanto outras ainda dormem na casca. Isso é natural e devemos compreender que neste terreno também existe uma certa hierarquia, na qual o amadurecimento de uma determinada potencialidade prepara o terreno para aquela que vem a seguir. Para não nos prolongarmos em demasia, vamos partir do ponto em que a ampliação da consciência vai permitindo que os núcleos de ódio sejam transformados em Amor. A gratidão, o perdão e a compaixão são diferentes notas da mesma música do amor. Conforme essa música passa a ser tocada no interior da alma, as sementes de humildade ganham um poderoso impulso e começa a brotar esse estado de aceitação, de não exigência. Quando o indivíduo passa a se dedicar a esse caminho de auto-transformação, o primeiro amadurecimento da fé é o comprometimento com o caminho em si, a fidelidade, que surge quando essa busca se torna o centro da existência. Então, o surgimento da genuína humildade vai proporcionar uma transformação ainda mais profunda no estado da fé, que se tornará confiança inabalável na vida, em Deus, até que o terreno esteja preparado para o grande salto da entrega, que deve nos conduzir até a Verdade.

O Cristo afirmou “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. Do que é que a verdade poderá nos libertar? De nós mesmos, dos nossos condicionamentos, dos personagens interiores que geram sofrimento. Aqui, devemos compreender que essa Verdade, com “V” maiúsculo, não está relacionada ao conhecimento intelectual ou a uma teoria, uma explicação, mas a uma experiência. Mais adiante, o Cristo afirma “Neste dia sabereis que Eu estou no Pai e Vós em Mim e Eu em Vós”. Isso nos mostra que a experiência da Verdade tem uma relação direta com a Unidade. Esse terreno da Verdade, da Unidade, existente no íntimo de cada alma, era por Ele chamado de Reino de Deus, ou Reino dos Céus. Para nós que estamos neste caminho, contudo, compreender apenas intelectualmente a Unidade nada resolve. Somente a experiência da Unidade pode dar o golpe de misericórdia no edifício de sustentação do sofrimento.

Ao longo desse caminho, podemos ter experiências temporárias de Unidade, como se fossem visitas às terras do Reino dos Céus. Essas experiências são chamadas de Êxtase, ou Samadhi. Isso não é privilégio de alguns, mas algo natural com que todos travarão contato em algum momento. Porém, enquanto houver um Eu psicológico não integrado será necessário buscá-lo, seremos trazidos novamente ao sofrimento. Chegar à experiência definitiva da Verdade é algo que está no destino de todos nós. Porém o tempo, os percalços e o ritmo em que trilhamos esse caminho depende de cada um. Esse é o capítulo final do Gita, em que Krishna diz a Arjuna “Eu te prometo, Tu me realizarás”.

Esse é um resumo do Caminho, do qual sou eu um iniciante. Ter em nossas mãos um mapa desse caminho pode ser muito útil. Contudo, ter um mapa não deve ser motivo de pressa, devemos abrir mão de toda a pressa, para dar um passo de cada vez.
Tenhamos a certeza de que em qualquer ponto do caminho, mesmo quando se ignora o caminho, ninguém está só. Somos todos guiados pela força infinita do Amor Divino.

Para finalizar, quero dividir um poema que escrevi há alguns anos. Com isso quebro um combinado que estabeleci comigo mesmo de não dividir poemas que estarão em um livro em que venho trabalhando, ao mesmo tempo em que me trabalha.   Estava vasculhando poemas antigos e me impressionei com a forma como este se encaixa em tudo o que foi conversado aqui.
Um grande Abraço!

Todos os caminhos são feitos de Amor,
O Amor é a fibra que tece o tapete invisível
Sob os pés de cada caminhante Sideral.

Todos os equívocos, as distorções e os adoecimentos,
Um dia chegam ao fim.
Cada cura é um passo em direção à Verdade
E o mensageiro que traz consigo o remédio, doce ou amargo,
Para cada uma das curas da Alma,
Não é outro, senão o Amor.

Em cada cura que realiza
O Amor retira um de seus véus
E abre um tanto mais a fresta
Da janela do coração.

O Amor é quieto, nada exige e a ninguém julga.
Ele não diz “Não siga por esse caminho, eu estou aqui e você deve me ouvir”.
Trabalha em silêncio desde o princípio.
Foi ele quem instruiu o Respeito e a Paciência
Nos labores próprios dos seus ofícios.

Trabalha no Todo e em cada indivíduo.

Um a Um, o Amor toma nos braços,
E atravessa pelo rio do sofrimento,
Desde a margem da ignorância
Até a margem da Verdade.

Tendo levado o Ser até a Verdade,
O Amor remove o derradeiro véu,
Revelando toda a beleza de sua face.



* Texto baseado em palestra realizada no Espaço Ananda Ganesha, novembro/2014, Maringá-PR.


REFERÊNCIAS:


 A Yoga do Bhagavad Gita, de Paramahansa Yogananda
 Bhagavad Gita, tradução de Huberto Hoden
 Transformando Sofrimento em Alegria, de Sri Prem Baba
 O que é Yoga, de Hermógenes
 Não Temas o Mal, de Eva Pierrakos
COMO LIDAR COM OS DESAFIOS DA JORNADA? / HOW TO DEAL WITH THE CHALLENGES OF THE JOURNEY? Neste satsang (discurso) Sri Prem Baba fala a respeito dos desafios que surgem quando você começa a acordar o amor e a compaixão dentro de você – os desafios da jornada espiritual. Um caminho permeado de questionamentos, dualidades e testes que dão início a um processo de transformação e de alinhamento com o dharma, que é a grande lei universal, a grande lei do amor. Segundo Sri Prem Baba, “essa fórmula que busca o equilíbrio entre o espírito e a matéria precisa ser encontrada, pois o propósito precisa ser autossuficiente. (...) É por isso que eu tenho sempre te lembrado de não ficar preso num desfecho determinado pras coisas. Você está vivo, se transformando, evoluindo. É por isso que um dos principais venenos pra expansão da consciência é o apego. Você fica apegado a um modelo que funcionou durante um tempo e que não funciona mais. (...) Mas você precisa resignificar, ter o tempero do coração. (...) Eu sinto que é esse amor em movimento que vai dar consciência do próximo passo em direção à realização do seu propósito”. https://youtu.be/3f6bT9aiORs MUITOS ENSINAMENTOS !!!! CONFIAR - ENTREGAR SEM FICAR CONTROLANDO E CONFERINDO. ENTRANDO NO FLUXO DIVINO. NO FLUIR ESSA É A META DA VIDA. ME TORNAR UNO COM O DIVINO. SER UM CANAL DE DEUS. Indo além das nossas mudanças de humor/Going beyond our mood swings. https://youtu.be/TGa9iPQ259o TEMOS INIMIGOS? / TEMOS INIMIGOS? (Índia, 25.02.2017) Neste satsang (discurso) Sri Prem Baba fala a respeito da ilusão de termos inimigos que tem como base a ideia de dualidade. E o principal elemento que nasce dessa dualidade é uma carência afetiva, que só pode ser superada quando você acorda o sonho de que existe um eu separado e que você tem inimigos.

Neste Satsang (discurso) Sri Prem Baba fala sobre a ilusão de ter inimigos, que se baseia na idéia de dualidade. O elemento principal que nasce dessa dualidade é a necessidade emocional, que só pode ser superada quando você pode despertar a partir deste sonho que existe um eu separado e que você tem inimigos.

Segundo Sri Prem Baba, "o jogo de acusações, ou uma ideia de se ter inimigos é um dos mais insidiosos, um dos mais astutos do psiquismo humano.

E é sem dúvida uma das raízes do sofrimento. Mas lembre-se que isso nasce de uma ilusão.

Uma ilusão nuclear que faz com você é acreditado separado do outro. Eu tenho dito que em última instância ou outro não existe, é uma projeção da sua interioridade.

Quando você acredita que é um inimigo, eu sempre sugiro que você comece um olhar é que você considera dentro de você que é seu inimigo.

Quem é dentro de você é um inimigo que você está projetando lá for; com quem você está brigando? (...) Quanto maior é uma ideia de que se tem inimigos, mais rebaixada está a sua consciência. (...)

Despertar significa lembrar de quem é você - você é uma manifestação do amor divino, e não tem inimigos ".

De acordo com Sri Prem Baba, "O jogo de acusações, ou a idéia de ter inimigos é um dos mais insidiosos, um dos aspectos mais inteligentes da psique humana. É sem dúvida uma das raízes do sofrimento.

Mas lembre-se de que isso nasceu de uma ilusão: a ilusão do núcleo que faz você acreditar em ser separado do outro. Eu tenho dito que, na análise final, o outro não existe;

Ele ou ela é uma projeção de seu mundo interior. Quando você acredita que o outro é seu inimigo, eu sempre sugiro que você comece a olhar para quem é que você considera ser um inimigo dentro de si mesmo; quem está dentro de você que é um inimigo que você está projetando no exterior; com quem você está lutando? (...)

Quanto mais poderosa é a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ".

Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: Mas lembre-se de que isso nasceu de uma ilusão: a ilusão do núcleo que faz você acreditar em ser separado do outro.

Eu tenho dito que, na análise final, o outro não existe; Ele ou ela é uma projeção de seu mundo interior.

Quando você acredita que o outro é seu inimigo, eu sempre sugiro que você comece a olhar para quem é que você considera ser um inimigo dentro de si mesmo; quem está dentro de você que é um inimigo que você está projetando no exterior; com quem você está lutando? (...) Quanto mais poderosa é a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ". Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: Mas lembre-se de que isso nasceu de uma ilusão: a ilusão do núcleo que faz você acreditar em ser separado do outro. Eu tenho dito que, na análise final, o outro não existe; Ele ou ela é uma projeção de seu mundo interior. Quando você acredita que o outro é seu inimigo, eu sempre sugiro que você comece a olhar para quem é que você considera ser um inimigo dentro de si mesmo; quem está dentro de você que é um inimigo que você está projetando no exterior; com quem você está lutando? (...) Quanto mais poderosa é a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ". Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: a ilusão do núcleo que faz você acreditar em ser separado do outro. Eu tenho dito que, na análise final, o outro não existe; Ele ou ela é uma projeção de seu mundo interior. Quando você acredita que o outro é seu inimigo, eu sempre sugiro que você comece a olhar para quem é que você considera ser um inimigo dentro de si mesmo; quem está dentro de você que é um inimigo que você está projetando no exterior; com quem você está lutando? (...) Quanto mais poderosa é a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ". Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: a ilusão do núcleo que faz você acreditar em ser separado do outro. Eu tenho dito que, na análise final, o outro não existe; Ele ou ela é uma projeção de seu mundo interior. Quando você acredita que o outro é seu inimigo, eu sempre sugiro que você comece a olhar para quem é que você considera ser um inimigo dentro de si mesmo; quem está dentro de você que é um inimigo que você está projetando no exterior; com quem você está lutando? (...) Quanto mais poderosa é a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ". Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: Ele ou ela é uma projeção de seu mundo interior. Quando você acredita que o outro é seu inimigo, eu sempre sugiro que você comece a olhar para quem é que você considera ser um inimigo dentro de si mesmo; quem está dentro de você que é um inimigo que você está projetando no exterior; com quem você está lutando? (...) Quanto mais poderosa é a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ". Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: Ele ou ela é uma projeção de seu mundo interior. Quando você acredita que o outro é seu inimigo, eu sempre sugiro que você comece a olhar para quem é que você considera ser um inimigo dentro de si mesmo; quem está dentro de você que é um inimigo que você está projetando no exterior; com quem você está lutando? (...) Quanto mais poderosa é a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ". Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: ) Quanto mais poderosa for a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ". Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: ) Quanto mais poderosa for a idéia de ter inimigos, menor será sua consciência. (...) Despertar significa lembrar quem você é - você é uma manifestação do amor divino, e você não tem inimigos ". Www.sriprembaba.org Ouça Sri Prem Baba: https://youtu.be/H6O9ZFORTgg COMO ATUA O VÍCIO NA NEGATIVIDADE? / HOW DOES THE ADDICTION TO NEGATIVITY ACT? DELÍCIA DE MÚSICA NO FINAL Neste satsang (discurso) Sri Prem Baba explica como o vício atua na negatividade e como é preciso identificar esse prazer negativamente orientado. Segundo Sri Prem Baba, “muitas vezes eu sintetizo e chamo toda a miséria humana de Não para a vida, para o fluxo, para a prosperidade, saúde, amor, união, para a paz. Mesmo você liberando os sentimentos que foram reprimidos, muitas vezes você continua dizendo NÃO. Então eu fui investigar mais profundamente o que é que, além dos sentimentos reprimidos, faz com que o eu consciente se mantenha identificado com o NÃO. Descobri que tão poderoso quanto os sentimentos negados é o gosto que se adquiri pelo NÃO; o vício que se desenvolve em se machucar e consequentemente machucar o outro. (...) A situação que te machuca gera determinadas substâncias químicas no cérebro, na qual você se vicia. Assim como você se vicia em açúcar e carboidratos, você se vicia em ser rejeitado; você se vicia em rejeitar, em ser maltratado; porque quando você é maltratado seu corpo libera determinadas substâncias que de alguma maneira você interpreta como prazer. E você foi condicionado a isso, exatamente como um ratinho de laboratório é condicionado a fazer uma determinada coisa, a realizar uma determinada tarefa mediante privação e reforço; mediante um choque. Portanto esse prazer no desprazer precisa ser identificado”. https://youtu.be/KXqck3cHWp4

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

VÍDEOS PARA VÍDEOS

https://youtu.be/Adw91SBxMlE AQUI ELA COLOCA O QUE PENSO SOBRE OS ALIMENTOS REGIONAIS. Acredito que muitas pesquisas de propriedades das verduras, legumes etc são realizadas em faculdades com plantio orgânico e fora do Brasil. Para se falar de propriedades seria necessário uma análise de solo regional e com os agrotóxicos também regionais.